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O projeto Coral Vivo, patrocinado pela Petrobras, promoveu, entre os dias 28 de novembro e 6 de dezembro, a Oficina de indicadores de educação ambiental. O evento para membros dos projetos das redes Biomar (Coral Vivo, Baleia Jubarte, Albatroz, Golfinho Rotador e Meros do Brasil) e Redagua (Coral Vivo, Guapiaçu, Meros do Brasil e Uçá), funcionários da Petrobras e representantes dos projetos Do Mangue ao Mar, Boto-Cinza, ProFRANCA e Toninhas do Brasil, também patrocinados pela empresa, envolveu atividades assíncronas e encontros online.
Ao longo de 9 dias de tarefas intensas, os 36 participantes se dedicaram a aprender como usar a Plataforma MonitoraEA/PPPZCM (Sistema de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas de Educação Ambiental/Projeto Político Pedagógico da Zona Costeira e Marinha). Trata-se de uma ferramenta digital que facilita o monitoramento e a avaliação de políticas e projetos de Educação Ambiental através do acesso às informações sobre a rica diversidade de projetos existentes nessa área, no Brasil.
De acordo com Flávia Guebert, Coordenadora Geral do Projeto Coral Vivo, trabalhar com Educação Ambiental é sempre um desafio e, quanto mais ferramentas existirem para avaliar o desempenho das atividades, melhor. Guebert lembra que a MonitoraEA, lançada em 2019, permite reunir dados quantitativos e qualitativos avaliados por indicadores. “Os indicadores ajudam os gestores de políticas públicas de EA a revisar estratégias e identificar desafios e oportunidades para o fortalecimento das políticas”, ressalta.
Segundo Guebert, a atividade possibilitou que os participantes se aprofundassem nos indicadores ao ponto de poderem realizar uma avaliação das ações desenvolvidas pelo respectivo projeto e, por fim, se apropriarem das funcionalidades da plataforma.
Na avaliação de Maria Henriqueta Andrade Raymundo, uma das criadoras do MonitoraEA e do Projeto Político Pedagógico da Zona Costeira e Marinha (PPPZCM), que atuou como facilitadora a convite do Coral Vivo, um dos destaques da Oficina foi a atuação em rede, o que potencializa as ações educativas e seus respectivos resultados favoráveis ao uso sustentável e conservação da biodiversidade na zona costeira e marinha.
“O encontro envolveu vários atores/projetos que tiveram a oportunidade de se conectar com a Rede de Comunidades de Aprendizagens do PPPZCM (Projeto Político Pedagógico da Zona Costeira e Marinha do Brasil) fortalecendo seus laços e cooperação a partir do monitoramento e avaliação como base para o aprimoramento e avanço da educação ambiental. Na atuação em rede são ampliadas as capacidades institucionais, os processos de aprendizagens e as condições de resolver problemas complexos”, afirma.
Durante a Oficina, o grupo também debateu sobre outras tecnologias disponíveis e sobre a importância do monitoramento para aprimorar as políticas públicas na área. “O aprendizado sobre os indicadores de monitoramento e avaliação das ações de Educação Ambiental qualifica o trabalho dos projetos, além de fortalecer o PPPZCM (Projeto Político Pedagógico da Zona Costeira e Marinha), um instrumento referencial pedagógico de gestão que possui ricas diretrizes a fim de fornecer subsídios a práxis educativa”, avalia Allan Hoffmann, educador ambiental do Projeto Coral Vivo.
Sobre o Coral Vivo
Patrocinado pela Petrobras desde 2006, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, o Projeto Coral Vivo trabalha com pesquisa, educação, políticas públicas, comunicação e sensibilização para a conservação e a sustentabilidade socioambiental dos ambientes recifais e coralíneos do Brasil. Concebido no Museu Nacional/UFRJ, hoje é realizado por 13 universidades e institutos de pesquisa. Está vinculado ao Instituto Coral Vivo, que já foi coordenador executivo do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Ambientes Coralíneos (PAN Corais), e segue apoiando a iniciativa.
Além disso, o Coral Vivo integra a Rede BIOMAR, junto com os projetos Albatroz, Baleia Jubarte, Golfinho Rotador e Meros do Brasil. Patrocinados pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, eles atuam de forma complementar na conservação da biodiversidade marinha do Brasil. As ações do Projeto Coral Vivo são viabilizadas também pelo copatrocínio do Arraial d’Ajuda Eco Parque.
O Coral Vivo faz parte também da Rede de Conservação das Águas da Guanabara e Entorno (REDAGUA), que reúne, igualmente, em parceria com a Petrobras. A rede tem como objetivo promover a conservação da biodiversidade, prestação de serviços ecossistêmicos, restauração ambiental, pesquisa, educação ambiental, inclusão social e comunicação na região da Baía de Guanabara e entorno, sendo constituída pelos Projetos Coral Vivo, Guapiaçu, Meros do Brasil e Uçá.
